No final do século XVIII, uma nova lei inglesa impôs às mulheres q
ue usavam adornos a mesma penalidade conferida àquelas acusadas de bruxaria. O novo termo desobrigaria de suas responsabilidades os maridos que se sentissem lesados por haverem desposado uma “MÁSCARA FALSA”.
ue usavam adornos a mesma penalidade conferida àquelas acusadas de bruxaria. O novo termo desobrigaria de suas responsabilidades os maridos que se sentissem lesados por haverem desposado uma “MÁSCARA FALSA”.
Se por causa de maquiagem, espartilhos, sapatos altos e perfumes as noivas passavam a serem vistas como bruxas, imaginem vocês, caros leitores, qual penalidade a nobreza britânica do Século XVIII conferiria às contemporâneas próteses de silicone, às lipo- esculturas e aos liftings.
Tal especulação causa arrepios a qualquer uma de nós, mulheres e esposas do novo milênio. Proibir o uso dos pequenos (ou grandes) artifícios e retoques que além de melhorarem nossa auto- estima nos tornam mais atraentes aos olhos do sexo oposto é, simplesmente, impensável.
Se a referida lei é já absurda se inserida no nosso cotidiano, imagina se não pudéssemos nos produzir nem no dia do nosso casamento! Dá para pensar em uma noiva de cara lavada? Ainda mais se considerarmos que às vésperas do casamento a maioria de nós não consegue dormir direito e nos levantamos para o grande evento com cara de antes-de-ontem, com direito a enormes e profundas olheiras.
Ë verdade que toda mulher tem um pouco de bruxa e que todo cosmético um “Q” de alquimia… Mas o que seria de nós se no grande dia não pudéssemos contar com nossas poções mágicas e com nossos magos da beleza?
Lembro-me do dia do meu casamento… Eu estava nervosíssima como manda o manual da clássica esposa. Pensava em tudo o que poderia acontecer de errado… Só consegui relaxar na hora em que o Edy (Edy Melo, o meu mago da beleza) começou a me maquiar. Eu já estava penteada, mas só quando suas mãos de artista colocaram cor na tela das minhas expressões é que consegui me acalmar. Pouco a pouco minhas incertezas sumiam por trás de pincéis, delineadores sombras e batons. Quando o Edy terminou sua obra e me vi refletida no espelho, eu era outra mulher, eu estava segura, tranqüila e como Narciso, apaixonada pela minha própria imagem. Daí para frente tudo deu certo e foi só curtir o sonho dourado Hoje compreendo que meu rito de passagem começou naquela cadeira, pelas mãos de um bruxo.
Dicas para a noiva: “Bem ao contrário do usual, isto é, tons de rosa e salmão para as noivas, eu gosto muito do estilo channel, com batons mais claros. As minhas noivas ganham tons marrons e dourados. O batom pode ser cobre, dourado ou mesmo marrom, para um matrimônio depois das oito da noite. Acho que o rosto e o colo da mulher trazem e expõe toda a sua feminilidade, uma mulher que se casa é uma mulher e não mais uma menina, por isso eu prefiro não trabalhar com os tons infantis nessa inesquecível data. “ Edy Melo
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